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Como funcionam os diagnósticos e intervenção na psicoterapia?

  • Hellen Alberton
  • 29 de fev. de 2024
  • 2 min de leitura

Atualizado: 21 de mar. de 2024


Por muitas vezes escutamos notícias em jornais, mídias ou até mesmo em conversas informais sobre diagnósticos em saúde mental. Você já deve ter escutado que uma determinada pessoa está com depressão, pois sente uma tristeza profunda, excesso de sono (ou falta dele),  ausência de fome (ou excesso dela), dificuldade na realização de tarefas diárias por conta do cansaço e  lentificação.


Ou alguém que sofre de crises de pânico, pois sente falta de ar, dor no peito, enjoos e sensação de desmaio, que surgem de modo inesperados. Há também quem sofra de preocupações excessivas, achando que tudo vai dar errado,  sofrendo de ansiedade em relação ao futuro, por exemplo.


Essas classificações – depressão, ansiedade e pânico – contém sintomas que por vezes todos já passaram na vida em algum grau. Você deve se lembrar de algum momento vivido com tristeza intensa, alguma angústia intensa ou preocupações excessivas. Isso não é um problema por si só.


Porém,  quando são vividos de modo intenso e persistente, a ponto de prejudicar ou até mesmo paralisar a vida, acompanhados ou não por outros sintomas, indicam que algo não vai bem.


Mas, o que fazer frente a isso? A psicoterapia pode ajudar. O psicólogo é alguém que recebe essa queixa, mas irá além dela e de qualquer diagnóstico, buscando compreender e intervir nas causas e circunstâncias desses sofrimentos.


Frequentemente, pessoas que se mostram depressivas percebem, ao longo do processo, a quantidade de perdas não elaboradas e não reconhecidas que tiveram na vida. Desde a perda de um ente querido até o término de um relacionamento amoroso ou de um trabalho importante.


Há quem se angustie excessivamente e, numa investigação mais profunda, percebe-se um excesso de exigência com o próprio desempenho, buscando um modelo ideal, resultando em cobranças e sensações de insuficiências.


Outros que se preocupam com o futuro, com medo de que o passado difícil retorne, sentindo as privações e escassez de outrora, não conseguindo avançar em mudanças importantes.


Esses são apenas alguns exemplos que demonstram a complexidade do que cada um pode trazer de bagagem. Exemplos de que um diagnóstico não pode rotular. Que precisamos ir além.


Ao longo do processo de psicoterapia, cada um vai poder entender o que carrega e o que quer fazer com essa bagagem, podendo dar um destino a isso, que não seja o sofrimento, buscando modos mais satisfatórios de viver.


Consultório

Diagnóstico e Intervenção

 
 
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